DANÇANDO CONFORME A MÚSICA

Tem momentos em nossas vidas que somos levadas a mudar nosso compasso..

Eu por exemplo, me sinto uma bailarina super eclética, muitas vezes, tenho que mudar o rítimo rapidamente, sem mesmo ter o tempo hábil até para respirar, entro num tango, passo pelo frevo rasgado e termino muitas vezes num samba. É como dizem dançando para não "dançar" literalmente... vou no embalo das circunstâncias. Pensam que é fácil????Nada disso...

Quando chega à noite, estou exausta, "derrubada" mal comparando, só mesmo com muita vitamina de A a Z para suportar as pontas e meias pontas... hahahaha....

Mas porque isso acontece assim, desse jeito frenético? Eu respondo: Porque a vida é assim, cheia de imprevistos e surpresas. Temos que adaptar nosso corpo e nosso espírito para enfrentar o nosso dia a dia com uma boa dose de coragem e otimismo e vamos lá para o que der e vier!!!!!


Acordamos cheias de paz, as manhãs deveriam ser todas iguais, mas quando colocamos os pés fora da cama, não imaginamos o que nos aguarda lá fora, ou mesmo dentro da nossa santa casa.
Já me aconteceu, certa vez a grata surpresa de ter que correr atrás de um bombeiro por conta de um vazamento... um horror!!!!Ou pior, acordar com um telefonema me convocando para uma reunião (presença obrigatória) Hummmm... e eu que tinha traçado outros planos bem melhores para o meu dia...fazero que? O dever me chama, e lá vou eu...Sofrer por isso?Bobagem tem coisas piores, por exemplo, acordar com problema no dente,e ter que sair à procura do dentista ,consciente de que isso não é nada justo com uma criatura que ama a vida e dançar como se uma bailarina fosse.

Mas, no meio dessa turbulência, desses trágicos acontecimentos, também tem dias MARAVILHOSOS, gratificantes e nossa alma vem ao encontro do nosso corpo e bailamos ao som da maior felicidade.

Comigo aconteceu essa grande alegria,no dia 18 de março de 2011,fui contemplada a participar de um encontro promovido pelo jornal O Globo, com a minha "ídala", Martha Medeiros, na Casa
do Saber, na Lagoa.Fui acompanhada pela minha irmã Vera e juntas passamos momentos inesquecíveis.Foi para mim um grande prazer participar desse encontro. Não resisti e bati uma foto, vê se ia perder essa chance? Ela, diga-se de passagem, é uma criatura incrível, simples, amável, educada e bem humorada.Do jeitinho que eu a imaginava. Quando que eu poderia pensar em ser uma das escolhidas para participar com outras tantas mulheres desse magnifico evento? NUNCA!!!!!!!!!!!!!! Tudo decorreu tendo como foco a MULHER, em homenagem ao nosso dia, e a mulherada estava eufórica. Que momento especial eu desfrutei. Foi muito legal mesmo.

Confesso que me senti como uma bailarina dançando no Teatro Municipal,uma" Ana Botafogo" de corpo e alma. Nossa, foi muita emoção, muita alegria, muita motivação para continuar dançando sempre, me senti fazendo parte do que considero o melhor lado da vida, no mundo da arte, da cultura, do saber. E com certeza minha alma dançou lindamente...

Agradeço muito todas as chances que pintam, todas as formas de beleza que presencio, porque tudo que acontece de bom a gente tem a obrigação de reconhecer que além de ser um presente,é uma grande oportunidade para avaliarmos como é bom estarmos vivos e penso, se isso acontece é somente porque Deus nos permitiu , se merecidamente não sei, porque Ele é generoso e nos faz feliz porque é nosso Pai.Mas, agradeço sempre tudo de bom que me acontece... é um hábito, uma maneira de ser, de acreditar que a vida é bela e danço pela vida porque dançar é um jeito de criar asas, de voar, sonhar e ser feliz.

Não pensem voces que saio dançando pela rua, não, nada disso, a minha dança é íntima
pode ser traduzida pelo meu estado de espírito.Quando estou feliz, me sinto leve como uma bailarina, porque na verdade o ballet sempre existiu dento de mim, faz parte, está num cantinho reservado em meu coração. Nunca o abandonei, continuou nos meus sonhos de menina que dançava com muita, alegria, que curtia as aulas e se imaginava um dia se tornar uma grande bailarina, daí essa projeção da dança nos momentos que me sinto de bem com a vida. É assim, danço, danço, danço, sou meio Lili.Sonhar é muito bom, mas realizar sonhos é bem melhor e eu me sinto plenamente realizada com o meu encontro com Martha Medeiros.

Saí pisando nas nuvens, exagêro? Para muitos pode até ser, mas quem me conhece, entenderá, com certeza.

Deus permita que continue dançando na chuva, nas nuves, na terra, é assim que gosto de levar minha vida.Vou mudando os passos , fazendo minha coreografias e desafiando e enfrentando tudo que pintar à minha frente.Dance também, é muito bom.

Dóra Helena